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05 alimentos para fortalecer as articulações

As articulações têm um papel fundamental nos movimentos que realizamos no dia a dia, permitindo que os ossos e cartilagens se movimentem em resposta a contrações musculares.

Para garantir a saúde das articulações é preciso manter-se dentro do peso ideal, ter boa postura, fazer alongamentos e aquecimentos, praticar exercícios para fortalecer o corpo e não ultrapassar o seu limite.

Mas, além disso, a alimentação também contribui, e muito! Por isso, separamos algumas dicas de alimentos que você pode incluir na sua dieta hoje mesmo. Confira:

Peixes Azuis

Peixes de águas frias, como o salmão, fornecem ômega-3, um potente anti-inflamatório que diminui as dores nas articulações. O recomendado é consumir, pelo menos, 2 vezes por semana.

Você também encontra ômega 3 em frutos secos (especialmente as nozes) e sementes (linhaça, por exemplo).

Alimentos ricos em vitamina C

A vitamina C, presente em laranjas, morangos, kiwis, brócolis, etc., auxilia na formação e estabilização do colágeno, permitindo que as fibras ganhem estabilidade e resistência, principalmente nas articulações, nos tendões e ligamentos, onde essa proteína se encontra em maior quantidade.

O consumo de alimentos que contenham vitamina C deve ser diário, portanto, pelo menos uma das suas refeições deverá conter verduras cruas e/ou frutas.

Iogurte

Iogurte e leites fermentados são compostos por bactérias do bem (lactobacilos) que podem beneficiar as juntas, ajudando a amenizar o inchaço e a sensibilidade das articulações.

Cúrcuma

Também conhecido como açafrão da terra, o cúrcuma é um tempero com um poder antioxidante e anti-inflamatório altíssimo que ajuda a evitar dores nas articulações.

Proteínas magras

As proteínas são importantes para a construção de um tecido conjuntivo saudável e fortalecimento dos músculos que, por sua vez, oferecem suporte às articulações.

Para isso, você pode incluir na sua alimentação: feijão, ovo, aves, peixe, frango, queijo cottage, carne vermelha magra, iogurtes magros e tofu.

Saiba mais: Lesão do Menisco

Antes de tudo, é importante entender o que é o menisco:

Os meniscos estão localizados no centro do joelho e agem como “amortecedores de impacto”, distribuindo as cargas que passam por dentro da articulação e melhorando o encaixe entre o fêmur e a tíbia. Uma lesão prejudica essa proteção e aumenta o desgaste da cartilagem, facilitando o processo de artrose na articulação.

O que pode causar a lesão?

As lesões normalmente surgem após uma forte pancada no joelho, geralmente em esportes como futebol, basquete ou tênis. Porém, algumas situações do dia-a-dia também podem lesionar o menisco, por exemplo:

  • Virar muito rápido o corpo sobre uma perna;
  • Fazer agachamentos muito fundos;
  • Levantar muito peso utilizando as pernas;
  • Prender o pé enquanto se caminha.

Com a idade, a cartilagem do menisco se torna mais enfraquecida devido ao uso constante e à diminuição da circulação de sangue para o local. Após os 50 anos, a ocorrência de lesões, mesmo ao subir ou descer escadas, são ainda mais comuns.

Sintomas

Os sinais e sintomas mais evidentes são a dor no joelho e o derrame articular (a famosa “água no joelho”).

Inicialmente a dor é bem localizada, mas, com o passar dos dias, a dor e o inchaço podem aumentar e agravar até mesmo durante as tarefas comuns do dia a dia.

Alguns tipos de lesões podem gerar também limitação de movimento ou episódios de travamento da articulação do joelho.

Tratamento

O tratamento depende muito de cada caso, variando entre conservador e cirúrgico. Quando há pequenas rupturas, os sintomas podem ser resolvidos mais facilmente, apenas com alguns cuidados como: fazer uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios prescritos, repousar, colocar compressa ou um saco com gelo no joelho, dentre outras orientações.

Mas lembre-se: apenas o médico poderá dar o diagnóstico e definir qual o melhor tratamento

Saiba mais: Escoliose

A coluna vertebral é o eixo central do esqueleto humano. É ela que mantém a postura ereta, possibilita a movimentação dos membros superiores e inferiores, protege a medula espinhal, garante suporte ao peso do corpo, entre outros. Quando o alinhamento da coluna apresenta uma curvatura maior do que 10 graus, para o lado esquerdo ou direito, resultando em um formato de “S” ou “C”, temos uma deformidade vertebral, conhecida como Escoliose.

Sintomas 

As escolioses podem apresentar prognósticos muito diferentes, devido à variação da sua progressividade e gravidade de suas curvas. Na maioria dos casos, costuma ter sintomas discretos, principalmente em pacientes jovens, ou não apresentá-los, no entanto, o paciente poderá sentir:  Fadiga nas costas, após ficar muito tempo sentado ou em pé;  Dor muscular, de leve a intensa;  Sinais físicos: 1. Um ombro mais alto do que o outro; 2. Um ombro sobressai mais que o outro; 3. Um lado da caixa torácica parece maior do que o outro; 4. Um quadril parece “mais alto” do que o outro; 5. A cintura pode parecer desigual; 6. O corpo se inclina para um lado; 7. Uma perna pode parecer menor do que a outra.

Tratamento 

O tratamento tem como fator preponderante a faixa etária, ou seja, podemos dividir em pacientes em fase de crescimento com maturidade óssea, flexibilidade, gravidade da curva e do grau da angulação.

De uma maneira geral, pacientes em crescimento com curva variando de 0 a 20 graus a conduta é exercícios de correção postural, fisioterapia, RPG…, porém, em curvas entre 20 a 40 graus a indicação do uso de colete e em pacientes em crescimento com mais de 40 graus a indicação para correção é cirúrgica.

Pacientes esqueleticamente maduros podem piorar a escoliose, porém, não há indicação de uso de colete, nesses casos recomenda-se avaliação a cada 18 meses.

IMPORTANTE 

O diagnóstico é realizado apenas por um médico especialista, através de testes clínicos e de radiografias e, em todos os casos é sempre importante fazer um diagnóstico precoce.